Prisões por homicídio em Paranatinga; investigação prossegue

Polícia prende dois suspeitos por homicídio em Paranatinga. Investigação aponta acerto de contas como motivação. Outras prisões são aguardadas.

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (5 de agosto), mais uma fase da investigação sobre o homicídio de Euclides Custódio Vieira, ocorrido em 9 de julho de 2025, em Paranatinga. Duas prisões preventivas e uma busca e apreensão foram cumpridas.

Suspeitos identificados por apelidos

Os alvos dos mandados são conhecidos pelos apelidos “Grilo” e “Pirata”. Este último já se encontra detido na Cadeia Pública de Paranatinga desde o dia 30 de julho, por um crime distinto: tráfico de drogas.

Motivação do crime diverge da suspeita inicial

As investigações da Polícia Civil apontam que os suspeitos teriam participado do homicídio de Euclides Custódio Vieira, inicialmente investigado por suspeita de abuso sexual de uma adolescente de 12 anos. O investigado era amigo da família da vítima. No entanto, as apurações revelaram que o crime foi motivado por um acerto de contas relacionado a uma possível dívida de Euclides Custódio Vieira com uma facção criminosa, desvinculando-se da suposta relação com o abuso sexual.

Seis envolvidos identificados

Até o momento, a Delegacia de Polícia Civil de Paranatinga identificou seis pessoas envolvidas direta ou indiretamente no crime. Cinco indivíduos já foram presos durante a primeira fase da operação.

Segunda fase focada em mandantes

A primeira fase da investigação, concluída com a prisão dos executores e colaboradores do homicídio, deu início à segunda etapa da operação. Esta segunda fase se concentra na identificação e responsabilização dos possíveis mandantes do crime.

Inquérito em fase final

O inquérito policial sobre os executores e colaboradores do homicídio encontra-se em fase final de elaboração. Espera-se que seja concluído nos próximos dias, com o indiciamento dos envolvidos por homicídio qualificado por motivo torpe. Este crime pode acarretar pena de até 30 anos de reclusão.

Investigações sigilosas

As investigações continuam em sigilo absoluto para garantir a eficácia das diligências em andamento.

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